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Amagis e Emajs homenageiam o ministro Afrânio Vilela com lançamento de livro

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  • há 3 dias
  • 5 min de leitura

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) e a Escola Superior da Magistratura Desembargadora Jane Silva (Emajs) promoveram, nesta sexta-feira, 5 de dezembro, um evento especial para homenagear o ministro Afrânio Vilela, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A carreira jurídica e a trajetória pessoal do magistrado foram retratadas no livro “Afrânio Vilela: um mineiro de Ibiá no Superior Tribunal de Justiça”. O evento reuniu magistradas, magistrados, operadores do Direito, além de familiares do ministro.



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A homenagem, realizada na sede da Amagis, ocorreu após a aula magna “A Inteligência Artificial no Poder Judiciário”, proferida pelo ministro Afrânio. O evento foi transmitido pelo canal da Emajs no YouTube. Assista abaixo.



Durante seu discurso, o ministro Afrânio Vilela agradeceu à Amagis pela iniciativa e ressaltou o valor das relações construídas ao longo de sua vida. “A vida mostra muitas coisas para nós. Ela mostra que a amizade é o valor maior que existe”, afirmou. Segundo ele, a homenagem e a publicação da obra representam “um ato de grandeza que marca de forma importante a estrutura da minha história, da minha vida”.


Ao final, profundamente emocionado, o ministro dirigiu-se aos presentes: “Todos vocês que aqui estão, saibam que moram no meu coração. Desejo que recebam todas as bênçãos possíveis por esse ato magnânimo de terem me prestado uma homenagem tão grande”, finalizou.

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A presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, ressaltou o papel de Afrânio Vilela na projeção da magistratura mineira em âmbito nacional e destacou que a ascensão do ministro ao STJ representou uma conquista coletiva da classe. “Nós, mineiros, temos orgulho de compartilhar com todos os brasileiros um julgador de sua grandeza, com olhar e jurisdição humanos e fraternos, no exercício da função de distribuir justiça. Vossa Excelência confirma, cada vez mais, com sua grandiosa contribuição no STJ, a postura de juiz ético, talentoso e de jurisdição vocacionada, que se alia à formação humana”, disse a presidente.


A presidente da Amagis ressaltou o orgulho da entidade em participar da homenagem por meio da edição do livro, reforçando que Afrânio Vilela continuará sendo, antes de tudo, “um magistrado mineiro, um jurista mineiro e um mineiro de corpo e alma”, cuja trajetória honra toda a magistratura do Estado.


O juiz Richardson Xavier Brant, diretor-executivo da Emajs, agradeceu a todos que contribuíram para a produção da obra e destacou o valor da parceria, marcada pela leveza e pelo entusiasmo na elaboração de cada texto. Ele falou da alegria pela oportunidade de conhecer um pouco mais o legado do ministro Afrânio Vilela e de contribuir para a pesquisa de uma vida dedicada aos estudos, ao aperfeiçoamento como magistrado, ao cuidado com a prestação jurisdicional e com o drama do jurisdicionado. “Tive a clara demonstração dos muitos motivos e razões que elevaram o ministro Afrânio Vilela ao STJ. Fica a impressão de que o homenageado sabia, no íntimo, que se preparava para algo mais. Isso aparece na diplomacia da toga, no constante abraço e no auxílio a todos. Constata-se que isso faz crescer a força do Direito na autoridade que se legitima na exata medida em que se inclina para ouvir e acolher”, afirmou.

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O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, afirmou ser um grande prazer encontrar-se com o ministro e ressaltou que o homenageado é uma referência para a magistratura mineira, não apenas pelas decisões que profere, mas pela forma como atua na corte superior.


O discurso do desembargador Luís Carlos Gambogi foi um dos momentos marcantes da solenidade e trouxe à tona não apenas a relevância jurídica da obra dedicada ao ministro Afrânio Vilela, mas também a profunda admiração daqueles que contribuíram para o livro. Ao destacar que a coletânea reúne textos que, embora adotem rigor científico em suas análises, expressam igualmente admiração, respeito e apreço pela figura do homenageado, Gambogi evidenciou a grandeza do ministro e a sensibilidade dos autores envolvidos.


O desembargador relembrou episódios que revelam o lado humano do ministro, mencionando que nenhum texto o emocionou tanto quanto o artigo escrito por seus familiares. “A coletânea apresenta trabalhos acadêmicos que se debruçam sobre as decisões do ministro Afrânio Vilela. Contudo, dentre todos os textos, nenhum me tocou tanto quanto o artigo apresentado por sua esposa, Gisela, e seus filhos, Mateus e Henrique. Nele, vislumbramos não apenas o julgador, mas o homem por trás das decisões”, destacou. Ao final, Gambogi ressaltou que a trajetória de Afrânio Vilela é motivo de orgulho para todos e que o ministro pode sentir-se cercado por pessoas admiráveis, cujos valores e sensibilidade inspiram suas decisões.

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Aula Magna


Durante sua exposição, o ministro Afrânio Vilela apresentou uma análise abrangente sobre as oportunidades e os desafios que a inteligência artificial representa para o Judiciário, sublinhando a importância da capacitação dos operadores do Direito e do uso responsável das tecnologias emergentes, de modo a assegurar segurança jurídica, eficiência e confiança social.


Sobre a obra


O livro “Afrânio Vilela: um mineiro de Ibiá no Superior Tribunal de Justiça” foi organizado pelo desembargador Luís Carlos Gambogi e pelo juiz Richardson Xavier Brant.


No prefácio, o ministro João Otávio de Noronha define a obra como “uma travessia pela vida e pelo pensamento de Afrânio Vilela”, afirmando tratar-se de “um testemunho vivo de uma vida que se entrelaça com a própria história do Judiciário nacional”. Ele destaca que o livro surge em um momento de transformação institucional e que Afrânio Vilela simboliza essa reinvenção com equilíbrio e humanidade. Sua atuação restaurativa, observa, revela “um magistrado que sempre soube ir onde o povo está”.


O prefaciador conclui convidando os leitores a mergulhar na obra e compreender “por que a vida de Afrânio Vilela é prova de que a Justiça pode ser ponte, e não muro”.


No posfácio, o ministro Sebastião Alves dos Reis Júnior afirma que o livro vai além de uma coletânea de reflexões jurídicas, configurando “uma homenagem viva à trajetória de Afrânio Vilela”. Ele relembra a firmeza, a ética e a sensibilidade que marcaram sua atuação como juiz, desembargador e ministro.


A obra reúne dezesseis capítulos escritos por magistradas, magistrados e juristas que dialogam com o pensamento do homenageado e registram sua contribuição ao Direito e à Magistratura. Entre os autores estão Armando Ghedini Neto, Áurea Brasil Perez (com Cecília Souki), Caetano Levi Lopes, Carlos Augusto de Barros Levenhagen, Lílian Maciel, Luiz Carlos Rezende e Santos, Manoel dos Reis Morais, Marcelo de Oliveira Milagres, Nelson Missias de Morais, Pedro Bitencourt, Raimundo Messias Júnior, Richardson Xavier, Rogério Medeiros, Saulo Versiani, Teresa Cristina da Cunha Peixoto (com Ana Clara da Cunha Peixoto Reis) e o advogado e ex-procurador de Justiça Nelson Rosenvald.

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Dispositivo de honra


Presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto; ministro do STJ, Afrânio Vilela; presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior; 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln; 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Rogério Medeiros; corregedor-geral de Justiça, desembargador Estevão Lucchesi; diretor-geral da Emajs, desembargador Henrique Abi-Ackel Torres; desembargador Salvio Chaves, representando o presidente do TRE-MG, desembargador Júlio César Lorens; vice-presidente do TJMMG, desembargador James Ferreira Santos, representando o presidente, desembargador Jadir Silva; diretor da Escola Judicial do TJMMG, desembargador Fernando Galvão da Rocha; diretor da Escola Judicial do TRE-MG e ex-presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos.

 
 
 

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